domingo, 31 de janeiro de 2010

VOCAL ELLOS LANÇA NOVO CD

No dia 14/03/10 realizaremos o musical de lançamento do nosso novo CD com o título TE AGRADEÇO.

Com direção musical de Ivonil Machado, arranjos de Kleber Augusto e Selma Ferrari, esse novo trabalho conta com a participação especial do Cânticos Vocal na música Feito está e mais duas músicas (Pátria eternal, Bendita graça) totalmente originais feitas pelo nosso amigo e compositor Roberto Vertuan.

O tema escolhido para esse novo álbum, tem como objetivo agradecer a Deus por nos conceder o privilégio de finalizar mais um trabalho em honra e glória ao Seu nome, bem como uma gratidão especial por manter-nos neste ministério ao longo desses onze anos.

Será um culto de muito louvor e adoração ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Venha você também fazer parte dessa adoração! Deus o abençoe!


DATA - 14/03/10

HORÁRIO 20:00

LOCAL: IASD Rua: Mato Grosso, 852 - Jd. Alvorada – Maringá – PR

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A internet e o sábado


A World Wide Web, ou a Internet, como é mais conhecida, tem ganhado alcance em todas as classes e setores da sociedade. Fato ruim ou bom? Em primeira instância, o leitor poderia dizer que é bom, pois como outras tecnologias criadas para facilitar a vida do ser humano ou para potencializar suas ações, essa ferramenta nos oportuniza comunicação rápida, entretenimento, acesso a volumes cada vez maiores de informação, enfim traz benefícios à humanidade.

No entanto, como qualquer outra tecnologia, seu sentido primário foi adulterado. Vamos citar o caso do avião. Tamanha foi a alteração sofrida em sua intencionalidade e função que fez com que seu inventor tirasse a própria vida, por desgosto provavelmente. Uma máquina projetada para encurtar distâncias e saudades, para alcançar localidades e pessoas isoladas, foi usada como arma de guerra para destruir, separar e matar. Alguma semelhança? Mera coincidência?

Você já deve estar se perguntando o que este discurso tem a ver com o título proposto a “Internet e o sábado”? A Internet foi corrompida e por isso não deve ser usada no sábado? Mas, se ela foi corrompida então não deveria ser usada em nenhum dia da semana? E o que dizer daqueles que trabalham por meio dessa tecnologia, estão condenados? Não! Decisivamente minha proposta de reflexão não é esta.

Não estou aqui para protagonizar uma luta contra a Internet, até porque por meio dela é que estamos conservando neste momento e considero isso maravilhoso. Quero levar o leitor primeiramente a pensar sobre os benefícios e perigos que a Internet tem ofertado às crianças, aos jovens, aos adultos e às pessoas de mais experiência.

Mas, será mesmo necessário discutir sobre este assunto? Não é de conhecimento público que a “net” é composta por informações diversas, pérolas e lixo, que são vinculadas nas diversas mídias? Sim, realmente acredito que você já sabe que existem conteúdos que não agregam valor nenhum, ou ainda, que “destroem, separam e matam”. Por isso, minha preocupação vai além, estou me referindo ao joio que está misturado com o trigo.

Assim, como em outras fontes de informação como: revistas, TV, rádio, jornais, etc. a Internet traz textos, vídeos, fóruns, mecanismos de comunicação instantânea, e por aí vai, que podem ser “lobos com pele de cordeiro”, meios aparentemente lícitos, mas que na verdade escondem idéias e valores contrários a palavra de Deus.

“Ok!” Você poderia me dizer. “Muito obrigada. Vou ficar mais alerta nas próximas vezes que acessar a Internet e vou procurar avaliar com mais critério os materiais e serviços que tenho usado, para diferenciar o que é joio do trigo. Mas, e o sábado? Este site tem a intencionalidade de falar sobre um dia de alegria. O que seu texto contribuiu com meu relacionamento com o sábado?”

Muito bem, vou tentar responder sua pergunta. O Sábado é o santo dia do Senhor, dia que nos foi reservado para descansarmos de nossas lutas, para esquecermos nossos cuidados pessoais e nos voltarmos ao Criador que tudo fez e que nos ama infinitamente. (ver Êxodo 20:8). Ao relacionar o sábado à Internet gostaria de pensar com você sobre “aqueles coisas que são lícitas, mas que não nos convêm.”

Somente para ilustrar, comer é lícito, não é? Mas, comer exageradamente ou alimentar-se de coisas estragadas não convém, certo? Ler é lícito e louvável, mas ler algo que nos afasta de Deus, nos fará bem? Convêm a aqueles que querem ser fiéis a Deus? E ouvir ou assistir a algo que nos afasta dos propósitos do Santo Sábado do Senhor, pode ser lícito para o mundo todo, mas nos convêm? Percebeu a diferença? Isto deve ser tratado com muito cuidado, pois embora pareça algo banal, no fundo pode nos afastar da alegria de viver o verdadeiro sábado.

Existem certas atividades que fazemos na net que não tem uma intencionalidade ruim em si, conversar com pessoas, por exemplo, no MSN ou mandar scraps no Orkut. No entanto, são ações que podem nos levar a pensar em nossos cuidados ou no cuidado dos outros: nas compras que queremos fazer, na roupa da colega que estava bonita, na conta que você tem para pagar por causa do sapato novo que comprou para a formatura da sua prima, nas provas da faculdade, enfim nosso cérebro é super poderoso para fazer conexões entre as informações que entram e as que estão lá dentro. Note que o ato de imaginar é “invisível”, normalmente não paramos para pensar no que estamos pensando (Risos! Desculpe-me o pleonasmo, mas foi necessário). E ao não paramos para pensar no que pensamos ali na frente da telinha do computador, quando estamos tranqüilos, aparentemente descansando e falando com amigos ou irmãos queridos, é que mora o perigo. De forma sutil, nossos pensamentos voam muitas vezes para bem longe das alegrias do sábado, do gozo de adentrar neste “templo no tempo” que o Senhor nos reservou.

Mas, amigo leitor, não quero terminar este texto com a mínima chance de um tom reprovador ou cerceador quanto ao uso da Internet no sábado. Verdade seja dita, esse meio de comunicação tem sido um grande instrumento para divulgar o evangelho atualmente. Pessoas que moram em países onde se é proibido falar do amor de Deus tem sido alcançadas, literaturas diversas são distribuídas gratuitamente, pessoas são aconselhadas, pedidos de oração são divulgados, familiares tem feito as pazes por aqui (isso aconteceu na minha família), dentre tantas outras coisas louváveis. A Internet assim utilizada é um meio que nos leva a adorar a Deus, inclusive, no sábado.

Mas como escolher o correto a fazer em meio a tão contraditório panorama? Use as guias que desde o início o Senhor Deus nos reservou: a palavra de Deus, a oração e o bom senso. Melhor do que ninguém você sabe quais são as atividades reais e virtuais que lhe convém. Até porque o Espírito Santo sempre lhe indica o que é certo e o que é errado, não é mesmo? Ou você quase não pára para ouvir a sua voz? Neste caso, atenção total, alguma coisa está errada!!! No sábado, escolha apenas aquelas atividades que te aproximam de Jesus.

Medite nos textos bíblicos de Marcos 3:4 e I Coríntios 10:23 e pense no tempo e nas atividades próprias para o seu próximo sábado na net.

Maximiliana Ferraz dos Santos
Pedagoga, especialista em informática na educação, atualmente mestranda em educação com ênfase em educação, comunicação e tecnologia.
Fonte: sabado.org

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

“Haverá Gritos com Tambores…” Bateria?


“Haverá gritos com tambores, música e dança…”. Esta frase faz parte da citação mais usada nos comentários feitos pelos internautas que leram artigo de Michael Tomlinson: “Música Contemporânea Cristã é Música CRISTÔ. Foi escrita por Ellen White. E do jeito que está sendo colocada, faz surgir questionamentos assim: “Se a igreja usa instrumentos de percussão, ela está de acordo com a Bíblia? Caso a resposta seja ‘sim’, então Ellen White teria ido contra as Escrituras, com sua citação sobre tambores no texto de Mensagens Escolhidas, volume 2, página 36?”. É sobre isto que você vai ler aqui.

Começando do Começo

Foi Deus, o Criador da música, quem criou, também, os tambores. Ezequiel 28:13 (Almeida, Revista e Corrigida), comentando sobre a criação e o ministério celestial pré-queda de Lúcifer, diz: “Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados.” Segundo Siegried J. Schwantes, em seu livro “Comentário Sobre o livro de Ezequiel” comentaristas cristãos, desde o início, viram nesta descrição do rei de Tiro uma descrição velada de Lúcifer. O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (nas próximas vezes sempre citado como SDABC), apoiando-se no Espírito de Profecia, menciona que uma vez que aqui está falando de instrumentos musicais, “isto relaciona-se a Lúcifer, que foi o diretor dos corais no Céu”. E dentro do próprio texto de Ezequiel contra Tiro é possível identificar que ele está realmente reportando-se, também, a itens musicais (Ezequiel 26:13).

Para a palavra “tambores” que aparece em Ezequiel 28:13, no original hebraico a palavra é “toph”, que significa literalmente “pandeiro” ou “tamborim”. O SDABC explica que trata-se de um tamborzinho portátil. É a mesma palavra usada para designar o instrumento que Miriam usou no canto de louvor ao Senhor após a travessia do Mar Vermelho (Êxodo 15:20), os instrumentos usados pelos profetas de Deus por ocasião da unção e do batismo do Espírito Santo recebidos pelo primeiro rei de Israel (1Samuel 10:15), o instrumento que Davi usou perante o Senhor sem receber dEle reprovação nenhuma (2Samuel 6:5), o instrumento que os filhos de Asafe recomendam usar no louvor ao Senhor (Salmo 81:2) e também o que o salmista recomenda usar no louvor que acontece “na assembléia dos fiéis (Salmo 149:3 e 2)”. Diante disso, como poderia Ellen White ter uma posição radical e condenatória em relação ao tambor, se esse instrumento musical foi criado num contexto sem pecado? Responderemos aos questionamentos a respeito do texto do livro “Mensagens Escolhidas” analisando, primeiramente, alguns princípios importantes sobre a música. Assim o texto poderá ser mais bem compreendido, em seu contexto.

Alguns Conceitos de Ellen White sobre Música

1) Para ela, a música sempre teve um propósito santo: “Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus”. Patriarcas e Profetas, pág. 594.

2) Ellen White considerava a música tão importante quanto a oração: “Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. De fato, muitos hinos são orações…” Educação, pág. 168.

3) Tal autora gostava de qualidade: “… A música deve ter beleza, emoção e poder…” Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457.

4) Segundo White afirma, o louvor só é aceito por Deus se a vida de quem canta é consagrada:

“A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor, em seu coração. Estes foram ‘após seus ídolos (Ezequiel 6:9)’.” Carta 198, 1899. Ela também nos conta que a música fazia parte da vida de Jesus: “Jesus entretinha em cântico comunhão com o Céu”. O Desejado de Todas as Nações, pág. 73. A Bíblia confirma que Cristo gostava de cantar: “E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.” Mateus 26:30.

5) A Sra. White era a favor do uso de instrumentos, sem classificá-los seletivamente: “Seja introduzido na obra o talento do canto. O emprego de instrumentos de música não é de modo algum objetável. Os mesmos eram usados nos cultos nos tempos antigos. Os adoradores louvavam a Deus com harpa e com címbalos, e a música deve ter seu lugar em nossos cultos. Isto acrescentará o interesse nos mesmos.” Evangelismo, pág. 150.

6) Ela dizia que os instrumentos não devem ser tocados de qualquer jeito: “Nas reuniões realizadas, escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados.” Testimonies, vol. 9, págs. 143, 144; Citado no Manual da Igreja, ano 2000, pág. 72. Entretanto, a melodia da voz é mais valiosa que todos os instrumentos: “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas”. Carta 2C, 1892.

7) A irmã White afirmou que há músicas que desagradam a Deus e profetizou que, nos últimos dias, a música será usada de maneira errada para nos afastar do Criador: “Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há, mais ofensiva aos olhos de Deus, do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não estão fazendo em seu coração melodia para o Senhor. A mais aprazível oferta aos olhos de Deus, é um coração humilhado pela abnegação, pelo tomar a cruz e seguir a Jesus. Não temos tempo agora para gastar em buscar as coisas que agradam unicamente aos sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração. Necessitamos, com lágrimas e confissão partida de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e Ele Se aproximará de nós.” Review and Herald, 14 de novembro de 1899.

“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.

“O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo… Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 36, 37.

E é da leitura da frase “Haverá gritos com TAMBORES, música e dança…”, no primeiro parágrafo deste último texto, que surge o questionamento sobre o uso de instrumentos de percussão.

Esse Texto foi Redigido Para Condenar a Bateria?

No texto supracitado (onde destacamos os tambores) ela estaria atacando a bateria, como pensam alguns? Se o estiver, está atacando os gritos, a bateria, a dança e A PRÓPRIA MÚSICA também, pois as quatro coisas estão no mesmo contexto!

Logo, chegamos a outra pergunta: Foi somente o uso do instrumento de percussão que Ellen White condenou sobre a adoração em Indiana, no final do século 19? A resposta é óbvia: Ela não estava fazendo um documento sobre um instrumento musical em si, nem mesmo sobre a música somente. Estava analisando o todo de um contexto de adoração, e nesta análise, na mesma frase, ela não condenou somente os tambores, mas também os gritos, as danças e a música. Portanto, para sermos coerentes, se fôssemos eliminar os tambores baseados somente nesta frase, deveríamos eliminar também até a própria música, pois “música” é um dos quatro itens da frase. Isso é um próprio argumento dela, no mesmo texto, quando escreveu: “é melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi apresentado em janeiro último…” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36).

É importante ressaltar que ela está preocupada com a soma de todas essas coisas. Logo, se quando a bateria estiver sendo usada na sua igreja, estiverem também ocorrendo danças e gritos, tal adoração musical estará chegando perto da preocupação de Ellen White. Mas o problema é que a soma não era apenas desses quatro itens. Tem mais.

Olhando o texto como um todo, temos que ser honestos em admitir que Ellen está sendo contra os cultos BARULHENTOS com qualquer tipo de instrumento e danças (que não são relacionadas àquelas danças praticadas pelos hebreus). Precisamos ter cuidado para não fazermos Ellen White dizer o que queremos, e muito menos achar que a música é uma questão de pouca importância, pois o Diabo se aproveitará dela para levar muitos à perdição eterna!

O que White condenou foi um contexto litúrgico que, por sua ideologia, levava à maneira errada como a música foi usada. “Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma benção” (Idem). Veja como aquele culto era diferente do que têm sido os nossos cultos: “Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música…” (pág. 37). A preocupação deste texto vai ao sentido de que (antes de nos preocuparmos em julgar determinada música ou instrumento) a primeira análise é observar se está havendo algazarra e confusão na execução de tal adoração musical. Veja a continuação da mesma frase citada acima: “…tal música, a qual, se devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus” (Idem). Logo, o problema não era a música, mas o modo de conduzir, não somente ela, mas todo o contexto de adoração. “Satanás fará da música um laço, pela maneira que é dirigida” (pág. 38), e não por que é acompanhada por instrumento de percussão.
Aquilo que poderia ser usado para o bem, passou a ser usado para o mal. O instrumento de percussão, que por si mesmo não tem nada de mal, só teve a infelicidade de estar fazendo parte do mesmo contexto onde se fazia presente uma lista enorme de coisas erradas. Leia o texto de forma mais ampla, no volume dois do “Mensagens Escolhidas”, páginas 31 a 39. Você verá que no problema da condenação também estavam as doutrinas falsas, o fanatismo, o espiritismo, a excitação (estase), o perfeccionismo (doutrina dos hereges pós-lapsarianos), a heresia doutrinária conhecida como “carne santa”, os pulos, os tumultos, as mentes desequilibradas, as loucuras, os falsos movimentos, etc. Nota: o pós-lapsariano crê que a natureza de Jesus era igual à de Adão após a queda. Logo, de acordo com tal crença distorcida, se Ele, um homem de natureza caída, viveu sem pecado, nós temos que viver absolutamente sem pecado também. Isto é contrário ao que a Bíblia ensina sobre santificação e salvação. E por incrível que pareça, os hereges pós-lapsarianos carregam consigo, até hoje, uma forte ênfase na preocupação com os assuntos musicais na adoração. E adoração misturada com heresia é um caso sério.

Na página 37, a autora diz que “nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto”. E aqui cabe uma pergunta: Será que ela queria também eliminar os cultos da igreja? É aí que percebemos que um mesmo instrumento pode ser benéfico ou maléfico. Seria então justo aplicar tal condenação textual para o nosso contexto atual de cultos? Os nossos cultos são uma soma de gritos com tambores, dança, música, heresias doutrinárias, fanatismo, espiritismo, excitação, pulos, tumultos, presença de mentes desequilibradas, loucuras e falsos movimentos? Se sim, não devemos tirar só os tambores de tais cultos, mas sim sair correndo dos cultos, com tambores e tudo!

Alguém poderia dizer: “Bem, ainda não chegamos lá, mas o tambor é o primeiro item nesta direção, por isso devemos evitá-lo.” Se este argumento for válido, a coerência exige, então, que também digamos: “Ainda não chegamos lá, mas a música é o primeiro item nesta direção, por isso devemos evitá-la.”

Então, o que Este Texto Quer nos Dizer?

Precisamos dar o sonido certo à interpretação desse texto para não corrermos o risco de colocar Ellen White contra a própria Bíblia. Nesse verso, a preocupação da Sra. White é com a doutrina da “carne santa”. O movimento fanático chamado “carne santa” afirmava ser possível viver nesse mundo de pecado e nunca mais pecar. Sabemos que essa era a condenação do texto que Ellen White escreveu, pois se perguntássemos a ela: “Sra. White, é possível viver nesse mundo de pecado e nunca mais pecar?”, ela nos responderia que o ensino dado com relação ao que é denominado “carne santa” é um erro. Segundo ela, se esse aspecto de doutrina fosse levado um pouco mais longe, conduziria à pretensão de que seus defensores não podem pecar; de que uma vez que tenham a “carne santa”, suas ações são todas santas. Ainda segundo a autora, todos podem obter agora corações puros, mas não é correto pretender, nesta vida, possuir a carne santa. Ainda no livro Mensagens Escolhidas, neste mesmo capítulo, ela menciona que nossa confiança não está no que o homem pode fazer, mas sim, naquilo que Deus pode realizar pelo homem, por meio de Cristo. E comentando sobre o mesmo assunto, nos Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 114, ela deixa claro que a santificação não é obra de um momento, uma hora ou um dia. É um contínuo crescimento na graça. E enquanto Satanás reinar (até a volta de Jesus), precisaremos subjugar o próprio eu, teremos assaltos malignos a vencer e não haverá lugar de parada – nenhum ponto a que possamos chegar e dizer que atingimos plenitude (Filipenses 3:13-16).

E, quando nos desarmamos dos nossos pressupostos para receber a pura mensagem do sentido hermenêutico correto da interpretação deste texto de Ellen White, que está no livro Mensagens Escolhidas (onde ela cita os tambores), olhando para o texto como um todo, temos que admitir que ela não está discutindo música, e sim a doutrina da salvação e o espírito de adoração. Por isso, é lamentável ver como algumas pessoas que querem defender opiniões pessoais tiram um pedaço do texto do seu contexto e colocam na boca do profeta aquilo que ele não tinha em mente, de modo a expor a igreja como se ela estivesse numa grande confusão. Como diz o ditado: “um texto fora do contexto é um pretexto”.

Observação Etimológica

Muitos que tentam relacionar este texto de Ellen White com o moderno instrumento de percussão chamado “bateria”, recorrem ao uso da palavra inglesa “drum”. Pois, se para o que aparece como “tambores” no texto original em inglês é a mesma palavra inglesa – “drum” – para designar o instrumento que em português seria “bateria”, então Ellen White estaria falando especificamente do instrumento. Acontece que, no contexto deste texto de Ellen White, “drum” jamais pode ser traduzido por “bateria”. Por quê? É simples: A coleção de instrumentos musicais de percussão agrupados para um só instrumentista (percussionista, baterista) executar, que hoje é conhecida como “bateria” (“drum” em inglês), demorou mais de duas décadas para ser inventada, depois que Ellen White escreveu seu texto. Sim, a invenção da bateria aconteceu após 1910. Mas duas décadas antes, a palavra “drum” já existia, significando outra coisa. O “drum” daquela época é o que conhecemos hoje por “bumbo”. Esse tambor grande, usado em fanfarras militares, escolares, de desbravadores, escoteiros, etc. Era ao mau uso deste tambor grande que Ellen White estava se referindo, justamente pelo fato de ele sozinho e mal tocado produzir um som retumbante, que logicamente atrapalhava o bom andamento das reuniões em Indiana.

Discrição e Moderação

Percebemos que uma boa recomendação, no nosso contexto de igreja até o momento, é a de que, se desejada e necessária, a bateria seja usada, de forma adequada (sem tirar a atenção da letra, sem um volume excessivo que agrida os ouvidos, sem deixar que os sons da marcação rítmica sobressaltem-se à melodia ou à harmonia, sem despertar sentimentos exibicionistas, etc.), inclusive em playbacks. A Bíblia tanto aconselha, também, o uso de instrumentos de percussão (Salmo 150:3-5) quanto cita exemplos de que os mesmos eram usados no serviço de adoração da casa de Deus (1Crônicas 25; 2Crônicas 29:25). Cada uma das palavras “címbalos”, “liras” e “harpas” que aparecem em 2Crônicas 29:25 não se referem exatamente a um (ou, no caso da soma, três) instrumento, mas sim, a uma ordem, classe, de instrumentos. Portanto, uma boa tradução deste verso ficaria assim: “O rei posicionou os levitas no templo do Senhor com instrumentos de percussão, instrumentos de sopro e instrumentos de cordas… conforme ordenado pelo Senhor, por meio dos seus profetas”. Ellen White também diz que “não devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra (Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144; citado no Manual da Igreja, edição revisada em 2000, pág. 72)”. Bateria é um instrumento musical.

É importante sermos conscientes que pode acontecer de, em determinados contextos sociais, a presença física e visível desse instrumento dentro da igreja ser negativa, na visão de alguns. Pode ser que a bateria esteja com sua imagem muito deturpada na mente de determinados crentes. Neste caso, talvez eles possam fazer uma associação mental com os shows mundanos, ao ponto de ter sua adoração atrapalhada. Se for assim, talvez seja melhor evitar a presença física de tal instrumento dentro do templo, apenas para que não haja um ruído de comunicação causado pelo visual. Isso ajudaria, didaticamente, a alguns destes irmãos mais fracos firmarem-se no sentimento de que preservamos nossa identidade e de que não desejamos causar escândalo entre a membresia. Esse princípio de evitar o escândalo está em Romanos 14:21, 22 e os filhos de Deus irão segui-lo: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.”

Também devemos considerar que sons percussivos (marcação do tempo da música) indefinidos (que não dão a marcação no tempo certo) podem não ser tão eficientes no que queremos comunicar numa adoração a Deus. Por isso, é bom que como igreja não tenhamos a intenção de usar instrumentos de percussão com “sons percussivos indefinidos”. O som da bateria precisa ser usado corretamente, pois os sons percussivos marcados no tempo correto, do jeito certo, não atrapalham em nada a adoração. Em todo e qualquer instrumento pode haver percussão! Aliás, todo e qualquer som é percussivo, mas “até no caso de coisas inanimadas que produzem sons, tais como a flauta ou a cítara, como alguém reconhecerá o que está sendo tocado, se os sons não forem distintos? (1Coríntios 14:7)”.

Amigo, se um dia Deus quiser que a presença física do instrumento faça parte da coleção de utensílios usados dentro da igreja que você frequenta, Ele o revelará. Enquanto isso, vale a prudência em respeitarmos a opinião de todos (sem escandalizar os demais – 1 Coríntios 10:32, 33) tendo a consciência de que qualquer instrumento (bateria, violão, piano ou guitarra) pode ser uma bênção ou maldição. Dependerá do uso que faremos de tais instrumentos na adoração.

Avalie a música especialmente pelo que ela produz em você (em nível de sentimentos) e veja se os pensamentos que ela irá despertar em você são os de Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Pastor Valdeci Junior e Jornalista Leandro Quadros
Fonte: www.Advir.com.br

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Que faria Jesus em meu lugar?


Por: Wesley Jr.

Que faria Jesus em meu lugar?

Quero convidá-lo(a) nesse momento, a colocar por princípio suas ações e pensamentos respondendo a essa pergunta: Como seria seu cotidiano, suas palavras, gestos e olhares, baseado no conceito, “Que faria Jesus em meu lugar?” ?

Você está voltando do trabalho, depois de um dia quente, estressante, cansativo, trânsito totalmente congestionado, alguém atrás de você buzina insistentemente e aos berros dirige-lhe vários insultos, “Que faria Jesus em meu lugar?”

Ao passar por uma rua de sua cidade depara-se com um outdoor gigantesco de uma mulher seminua em propaganda de lingerie, “Que faria Jesus em meu lugar?”

Você envolveu-se em um acidente automotivo recentemente e seu carro sofreu algumas avarias passando por consertos e retoques na lataria, você decide então colocá-lo à venda, “Que faria Jesus em meu lugar?”

Novela das oito, a mídia divulga maciçamente que será exibido uma cena reveladora, dramática, sensacional, “Que faria Jesus em meu lugar?”

Nas ruas aos montes, crianças, jovens e adultos maltrapilhos, assaltando, drogando-se ou simplesmente pedindo no semáforo, “Que faria Jesus em meu lugar?”

Como puderam notar, essas são simples situações pelas quais eu e você nos deparamos praticamente todos os dias, por isso não é de minha intenção ditar uma resposta única sobre qual seria a atitude de Jesus, nem julgar suas respostas perante elas, pois isso requer uma reflexão e decisão pessoal mediante a palavra de Deus, bem como, uma permissão verdadeira da atuação do Espírito Santo em nossas ações e pensamentos cotidianos. Quero apenas destacar que diante das situações de nossas vidas, guiar nossa conduta respondendo a pergunta, “Que faria Jesus em meu lugar?” requer de todos nós um cristianismo muito diferente de tão somente sorrisos e apertos de mão, ternos ou vestidos limpos e caros, igrejas e carros luxuosos com seus aparelhos de ar condicionado. Para responder a essa pergunta em verdade de espírito tem de haver um comprometimento completo em nossas atitudes com o amor a Deus e ao próximo.

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 22:37-39.

Triste é ver e ouvir que muitos de nós professos cristãos, declaramos que, em nosso viver moderno seria uma utopia guiar-se pelo “padrão Cristo Jesus” de comportamento, pois o consideram elevado demais e impraticável. Será mesmo?

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicita-mente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mateus 7:21-23).

Diante dessa dura declaração de Jesus de nada valerá nossas desculpas e argumentos frente a negativa de não termos vivido verdadeiramente nossas vidas respondendo a pergunta, “Que faria Jesus em meu lugar?”

“Que faria Jesus em meu lugar?” não é somente uma questão reflexiva, mas sim um alerta em mudança de hábitos e atitudes para todos os que buscam a salvação em Cristo Jesus. É bem verdade que pensar e agir como Jesus, requer, muitos sacrifícios e conflitos, pois no mundo, em nossa igreja, ou mesmo nossa casa muitos são regidos por um outro padrão de conduta.

“Vocês pensam que vim trazer paz à terra? Não, eu lhes digo. Ao contrário, vim trazer divisão! De agora em diante haverá cinco numa família divididos uns contra os outros: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos pai contra filho e filho contra pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora contra sogra”. (Lucas 12: 51-53).

Portanto hoje, agora, nesse momento, custe o que custar, seja o que tiver que sacrificar ou sofrer, apelo a todos nós, diante de qualquer situação em nossas vidas, ter sempre em mente “Que faria Jesus em meu lugar?”

Falemos como o apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" Gálatas 2:20

Que a alegria vinda do céu proveniente da resposta diária a essa pergunta, seja sentida em sua vida hoje e sempre, amém.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

HUMOR CRISTÃO


PEGOS EM FLAGRANTE


Ao final do culto, o pastor anunciou que no culto seguinte falaria sobre o pecado da mentira.E acrescentou: -Em preparação ao assunto, peço que todos leiam o capítulo 17 do evangelho de Marcos. No início do culto seguinte o pastor disse :-Aqueles que não leram a leitura programada queiram se levantar. Parte da congregação se levantou.

-Agora,continuou o pastor -Peço que se levantem aqueles que leram Marcos 17.

Metade da congregação se levantou .O pastor então arrematou:

-Agora estamos prontos para falar sobre a mentira , pois o evangelho de Marcos possui apenas 16 capítulos.!!!





O SONOLENTO


A esposa entrou voando no quarto:

-Vamos lá!.Já está passando da hora de levantar. Já em pé!

O som que saiu debaixo das cobertas foi um resmungo. A esposa puxou as cobertas.

-Vamos lá!Já está passando da hora!Meio sonolento, o marido desafiou...

-Dê-me pelo menos dois bons motivos para que eu saia desta cama quentinha!

A esposa pensou um pouco e disse:

-Dois motivos?Pois eu lhe dou três:o culto começa às nove!Já são quase nove! E você é o pastor!






OFERTÓRIO



Joãozinho nunca tinha assistido um culto de adultos, certa manhã de domingo, seu pai resolveu leva-lo sob as recomendações de sua mãe para se comportar direito.

Quando eles voltaram do culto sua mãe perguntou? – Então, filho, comportou-se bem?

- Comportei-me sim, mamãe. Tão bem que quando um homem ofereceu-me dinheiro numa sacola, eu lhe disse: não, muito obrigado!







ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS


Três pastores resolveram aproveitar sua segunda de folga para uma pescaria em um lago. Já no barco, começaram a remar para o meio do lago. Foi então, que um dos pastores se deu conta de que havia esquecido o seu caniço na margem. Calmamente desceu do barco e caminhou em direção à margem. Na sequência outro pastor reparou que havia esquecido as minhocas. Ele também desceu do barco e caminhou em direção à margem.

O terceiro pastor permaneceu no barco, estupefato. Quando os dois pastores voltaram, ele disse:

-Se vocês foram capaz de caminhar sobre as águas, eu também posso!

E foi...só pisar fora do barco para começar a afundar.

Os dois pastores se olharam e um deles disse:

Você não acha que deveríamos ter mostrado para ele onde é que as pedras estão?






O SEGUNDO LUGAR


Um homem andando pela rua, viu caído no chão um bêbado e se compadecendo parou de disse:
_ Meu filho não faça isso, você não sabe que o Brasil já é o segundo no ranking de alcoolatras no mundo?
Ao que o bêbado respondeu: _ A culpa é dos crentes!
Intrigado o homem perguntou: como os crentes são culpados do Brasil ser o segundo em número de alcoolatras se eles nem bebem?

E o bêbado disse: por isso mesmo, se eles bebessem seriamos os primeiros.





FILHO DO PASTOR E O CARRO



O filho de um pastor que fez dezoito anos. Ele tira a carta e pede o carro ao pai. O pai negocia com ele:

-Vou fazer um trato com você: você passa no vestibular, vem me ajudar nos cultos e corta os cabelos e você pode usar o carro.

Dois meses depois, o filho passa no vestibular e procura o pai que diz:

-Filho, eu estou orgulhoso de você, passou no vestiba, me ajudou no culto... .Só não cortou o cabelo!

Então o rapaz responde: - Sabe, pai, eu pensei nisso... Sansão tinha cabelos compridos, Abraão tinha cabelos compridos, Noé também e Cristo tinha cabelos compridos...

E o pai retruca: - Tá certo. Só que eles andavam a pé!!!





O HOMEM DO CEMITÉRIO



Havia um homem enfrente ao portão do cemitério à noite ensaiando para atravessá-lo, pois assim cortaria caminho para sua casa, mas o medo era tão grande que o impedia de entrar. Adiante vinha um irmãozinho com a Bíblia debaixo do braço, cantando alegre pois saíra de um culto abençoado. Ele estava por entrar no cemitério quando. o homem lhe perguntou e ele iria atravessar aquele lugar. O crente todo prestativo disse que sim, e o convidou para irem juntos. No meio de caminho o homem perguntou ao crente.

- Vc não tem medo de atravessar o cemitério à noite??

E o crente prontamente respondeu.

- Não, porque não sou deste mundo.

O homem se pôs a correr e deve estar correndo até hoje




O PASTOR NO ENTERRO...



O sujeito está no hospital à beira da morte, cheio de tubos para mantê-lo em vida o máximo possível. A família chama o pastor para dar-lhe os ritos finais. Quando o pastor senta à cabeceira do moribundo, o estado dele parece deteriorar rapidamente, e ele pede freneticamente com gestos algo para escrever. O pastor lhe dá um bloquinho e uma caneta, e o doente escreve algo no bloco, e em seguida morre. O pastor dá a extrema unção e guarda o bloquinho sem ler.

No enterro, depois do culto, o pastor mexe no bolso e encontra o bloquinho, e se lembra de que o morto tinha escrito algo. Ele aproveita a presença de todos e diz:

- Nosso saudoso amigo ainda escreveu algo neste bloco antes de morrer. Suponho que todos gostariam de saber qual foi seu último pensamento.

E ele abre o bloco e lê em voz alta:

- Você está pisando no meu tubo de oxigênio!





CUIDADOS COM E-MAILS



Sempre que for enviar um e-mail para alguém, e melhor certificar-se do endereço, para que um mal-entendido não aconteça... Um homem deixou as ruas cheias de neve de Chicago para umas férias na ensolarada Florida. Sua esposa estava viajando a negócios e estava planejando encontra-lo lá no dia seguinte.

Quando chegou ao hotel resolveu mandar um e-mail para sua mulher. Como não achou o papelzinho em que tinha anotado o endereço do e-mail dela, tirou da memória o que lembrava e torceu para que estivesse certo. Infelizmente ele errou uma letra, e a mensagem foi para uma outra mulher, cujo marido havia falecido no dia anterior.

Quando ela foi checar os seus e-mails, eu uma olhada no monitor, deu um grito de profundo horror e caiu dura e morta no chão. Ao ouvir o grito, sua família correu para o quarto e leu o seguinte na tela do monitor: "Querida esposa, Acabei de chegar. Foi uma longa
viagem. Aqui e tudo muito bonito. Muitas arvores, jardins...Apesar de só estar aqui ha poucas horas, já estou gostando muito. Agora vou descansar. Falei aqui com o pessoal e esta tudo preparado para sua chegada amanha. Tenho certeza que você também vai gostar...Beijos do seu eterno e amoroso marido.

PS: Esta fazendo um calor infernal aqui!!!"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O QUE PAULO DIRIA SOBRE O CINEMA NOS DIAS ATUAIS


Há alguns anos atrás o cinema era rotulado como um local onde os namorados gostavam de se encontrar para trocar carícias. O ambiente escuro e confortável era ideal para servir de “namoródromo”. Você já deve ter ouvido falar sobre os “lanterninhas” que ficavam a procura desses casais apaixonados.
Hoje o cinema é visto de uma forma mais abrangente, como mais uma opção de lazer da cidade moderna onde não somente namorados freqüentam, mas famílias, crianças, etc.
Como jovem adventista sempre aprendi que ir ao cinema era desaconselhável. O grande problema estava nos argumentos usados, que em vez de se embasarem na Bíblia, eram fundamentados em questões sócio-culturais e até tecnológicas, como pretendo mostrar adiante.
Esse artigo tem por objetivo refletir em alguns pontos sobre a presença de um cristão no cinema e prover argumentação bíblica para a questão, ajudando aos líderes a explicar os motivos que levam a nossa igreja a desaconselhar a freqüência neste local.

Argumentos Comumente Usados Contra a Freqüência ao Cinema
1- Argumentação acerca do local: Este argumento afirma que o local é pecaminoso, conseqüentemente inadequado para um cristão.
O espaço físico do cinema em si não é o problema, pois tal espaço é amplamente usado nos dias de hoje para finalidades sacras e educativas, como cultos, congressos, encontros, palestras, etc. É um ambiente agradável, confortável e limpo. É válido lembrar que muitas denominações estão comprando o espaço físico do cinema e transformando em igrejas, por causa de sua infra-estrutura.
Desta forma, falar que o ambiente físico do cinema é o problema não faz muito sentido, uma vez que ele pode ser usado para finalidades educativas e religiosas. O que determina se um local é pecaminoso não é seu nome, mas sua finalidade.
2- Argumentação acerca do ambiente e a tecnologia: A afirmação de que o ambiente é escuro e a atenção é direcionada somente ao telão.
Essa mesma técnica é usada na igreja para exibir um filme bíblico, uma projeção, etc. Com o desenvolvimento tecnológico, muitos lares já dispõem de projetores de vídeos, sistemas de áudio e vídeo (semelhante ao do cinema - Home Theatre Systems) tornando um cômodo da casa em um pequeno “cinema”. Dessa forma, não é o meio de comunicação áudio-visual, o tipo de aparelho de projeção ou a iluminação que torna o ambiente pecaminoso, mas o conteúdo que será exibido. Por que exibir o filme de Moisés num projetor e com as luzes apagadas num local que esteja escrito IGREJA é lícito, mas o mesmo filme exibido da mesma forma em outro local escrito CINEMA é errado? Foi divulgado na Revista Veja (abril, 2004) que muitas igrejas alugaram cinemas para que seus membros assistissem ao filme “A Paixão de Cristo”, mostrando que até o público pode ser o mesmo nos dois locais: igreja e cinema.
É dito ainda que em casa você pode desligar o aparelho de televisão, se a cena ou o filme é impróprio. Mas uma pessoa está proibida de sair do cinema se não estiver satisfeita com o filme?
3- Argumentação acerca do filme em exibição: Os filmes são inapropriados para um cristão.
Sobre a qualidade do filme a ser exibido, é verdade que a maioria dos filmes não são indicados para cristãos. Por outro lado, há filmes bons e inspiradores, religiosos ou não. Sendo assim, não é o filme em si mesmo o pecado, mas a sua mensagem, sua moralidade e seus objetivos. Lembrando mais uma vez que a maioria dos filmes são inapropriados, pois são imorais, infundados, irreais, espiritualistas, violentos e ateus. Sendo assim, esse argumento não consegue, da mesma forma, desaconselhar a freqüência ao cinema.
Diante dos comentários acima, como explicar para um cristão que o Cinema é desaconselhável? Como argumentar com os jovens que são bombardeados e influenciados por uma sociedade liberal e possuem informações semelhantes às citadas acima para freqüentarem livremente o Cinema?
A Bíblia tem a resposta, e se ela fosse usada antes dos argumentos culturais ou “racionais”, talvez não houvesse tanta discórdia neste assunto.
Argumentos Bíblicos
Em I Cor.10 :23-33 Paulo nos deixou alguns princípios para lidarmos com situações polêmicas como essa. Vamos abordá-los seguindo a própria Bíblia, usando a questão das carnes sacrificadas a ídolos como base.
1 – Tudo é lícito, mas nem tudo convém.
Em I Cor. 10:23 diz que todas as coisas me são lícitas. Nos versos 25 a 27 está escrito que não há nenhum problema em se comer carne sacrificada a ídolos.
Naquele tempo muitos pagãos ofereciam animais aos seus deuses. Depois de morto, os animais eram levados para o mercado e sua carne vendida normalmente.
O grande problema era que alguns cristãos, que no passado faziam esses sacrifícios (ver ICor. 8:7), e agora estavam convertidos, achavam que comer a carne daqueles animais era pecado, pois eles foram oferecidos a outros deuses. Para aqueles que nunca foram pagãos, não havia nenhum problema, era um animal como o outro e não acreditavam em outros deuses.
Para resolver o problema, Paulo escreveu:

“Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência; porque do Senhor é a Terra e a Sua Plenitude. Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei tudo o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência” (ICor. 10:25 a 27).

Paulo afirmou que tudo é de Deus, ou seja, não existem outros deuses. Em ICor. 8:4 a 6 ele reforça essa idéia. Então, o ato de comer aquela carne sacrificada em si não era pecado. Eles poderiam comer até na casa dos pagãos essas carnes.
Porém, Paulo que disse que tudo é lícito, disse também que “nem tudo convém” (ver ICor. 10:23). No verso 28, Paulo adverte que se alguém falasse que aquela carne era sacrificada, já não poderiam mais comer, por causa da consciência alheia (v. 29).
Podemos aplicar os princípios mencionados ao cinema. O problema não está no Cinema, nem talvez no enredo do filme, ou ambiente, mas na consciência alheia. Tudo o que fere ao nosso próximo, deve ser evitado. Muitos que no passado tiveram o cinema como um local pecaminoso não conseguem assimilar um cristão indo a esse local, e segundo Paulo, devem ser respeitados.
2 – Argumentação sobre não servir de escândalo ao próximo.
“Não vos torneis causa de tropeço nem para os judeus, nem para os gentios, nem tampouco para a igreja de Deus , assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (ICor. 10:32 e 33).
Em I Cor. 8:11-13 Paulo orienta a deixar de fazer tudo aquilo que fere a mente de um irmão que têm essas dificuldades, e mesmo não havendo nenhum problema, se torna pecado contra Cristo.
Paulo é enfático quando ele afirma que se comer carne sacrificada (que não tem nenhum problema em si) fere alguém, deve ser radicalmente deixada de lado.

Note: “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos” (ICor. 8:9).

O cinema pode ser facilmente comparado com a questão das carnes sacrificadas. Aqueles que são mais esclarecidos devem pensar que a nossa liberdade não deve ferir aqueles que foram salvos por Jesus, e isso é pecado. “E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais” (ICor. 8:12).
Quando o cinema agride a consciência de um irmão, mesmo não sendo pecaminoso em si o local, se torna pecado contra ao próximo e contra Deus.
3- Seguir o exemplo de Jesus.
Será que devemos nos limitar por causa da mente fraca de outras pessoas?
Para aqueles que querem seguir o exemplo de Jesus a resposta é sim. Jesus se limitou para nos salvar e “a si mesmo se esvaziou, assumindo forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fil. 2:7 e 8).
Cristo viveu e morreu em função dos outros. Cabe a nós, como seus seguidores, imitá-Lo em tudo.

Conclusão
O cinema pode muito bem ser comparado com as carnes sacrificadas a ídolos, que poderia ser ou não pecado dependendo da consciência alheia. A pergunta é: ir ao cinema fere a mente de algum irmão(ã) da igreja?
Cabe a cada cristão julgar o fato em oração para que Deus seja glorificado, e Sua vontade prevaleça sobre a nossa. Creio que a Igreja Adventista é dirigida por Deus e por ela Ele revela a Sua vontade, e se ela me orienta a não freqüentar o cinema, é nosso dever obedecer-lha.
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (ICor. 10:31).


Por: Pr. Yuri Ravem (Mestre em Teologia e Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia)

A Bíblia e o Espírito de Profecia proíbem o uso de bateria?


Devido à polêmica deste assunto, o objetivo deste artigo é responder às seguintes perguntas: a percussão era usada no templo do Antigo Testamento? A Bíblia e o Espírito de Profecia proíbem o uso de percussão? Qual a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito da bateria?

Definição: A bateria pode ser definida como “os instrumentos de percussão de uma banda de música ou de uma orquestra” ( Dicionário Brasileiro Globo, 50ª. ed. ). Em outras palavras, bateria ou percussão se referem aos vários instrumentos que marcam o ritmo ou andamento musical, com timbres, tons e formas variadas. Uma bateria pode ser muito bem ilustrada pelos instrumentos de uma fanfarra. Exemplos de instrumentos de percussão: bumbo, caixa, pratos (címbalo), etc.

A Bateria no Templo do Antigo Testamento

Em II Crônicas 29:25 (ver também I Crônicas 25) temos a seguinte descrição dos instrumentos do templo: “Também estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo o mandado de Davi...”
Alaúde e harpa são instrumentos de corda, todavia, címbalo é um instrumento de percussão, segundo o Dicionário Bíblico Adventista, pág. 254 . Note a descrição deste instrumento: “Dois tipos de címbalos têm sido achados pelos arqueólogos. Um destes tipos consiste em dois pratos achatados, feitos de metal, que eram batidos um no outro de forma ritmada; o outro tipo consiste em duas espécies de conchas, batida uma na outra” (R. N. Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 4. Pág.426).
Hoje os címbalos são usados na bateria convencional como ximbal (pratos sobrepostos) e pratos de vários timbres e formas.
Em Salmos 150 temos o convite ao louvor e adoração a Deus com vários tipos de instrumentos: “Louvai-O ao som da trombeta; louvai-O com saltério e com harpa. Louvai-O com adufes e danças; louvai-O com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-O com címbalos sonoros; louvai-O com címbalos retumbantes” (versos 3 a 5).
Podemos concluir que havia instrumentos de percussão que eram usados na música do templo, escolhido por orientação divina para o louvor e adoração.
A Bíblia ou Espírito de Profecia Proíbem a Bateria

Como notamos a Bíblia não proíbe o uso de bateria, pois no templo, havia instrumentos de percussão.
Sobre instrumentos musicais, E. G. White, inspirada por Deus, escreveu: “Nas reuniões realizadas, escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico” ( Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144; citado no Manual da Igreja, edição revisada em 2000, pág. 72).
Uma vez que não há nenhum texto no Espírito de Profecia que condene o uso de bateria ou percussão como instrumento a ser usado no louvor (ou qualquer outro instrumento) pode-se afirmar o seguinte: a ênfase não é qual o instrumento a ser usado, mas como ele é usado. A recomendação é ser habilmente tocado, e é claro, nos princípios bíblicos.
O Espírito de Profecia nos fornece ampla informação concernente à música de louvor e adoração, com princípios inspirados tanto para o canto como para o tipo de música a ser ouvida e executada, mas não proíbe o uso de percussão.


Posição Oficial da IASD

A Igreja Adventista, para os que consideram a igreja remanescente, é dirigida por Deus, não por homens. É a igreja militante que vai vencer na graça de Jesus.
O Espírito de Profecia nos revela qual deve ser nossa atitude em relação à organização da nossa igreja: “Mas quando numa assembléia geral, é exercido o juízo dos irmãos reunidos de todas as partes do campo, independência e juízo particulares não devem ser mantidos, mas renunciados. Nunca deve um obreiro considerar virtude a persistente conservação de sua atitude de independência, contrariamente à decisão do corpo geral. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação Geral, devam ter autoridade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 408).
Sendo assim, qual é a posição oficial da igreja resolvida em Associação Geral ? A resposta está em um documento que foi publicado na Revista Adventista, agosto de 2005, págs. 12 a 16. Neste documento temos os princípios bíblicos e do Espírito de Profecia resumidos e bem explicados. Sobre o uso de bateria, depois de estudá-lo, podemos concluir o seguinte: a igreja não proíbe seu uso, mas devemos ter cuidado ao usá-la, para que não tome o lugar da mensagem. A melodia deve estar em maior evidência do que o acompanhamento, para que a letra da música possa ser claramente compreendida e a mensagem propagada. Isso vale para todos os demais instrumentos musicais de acompanhamento.

Cuidado com as Críticas

Deus não nos colocou como juiz dos nossos irmãos, por isso devemos ter cuidado ao condená-los pelo uso de esse ou aquele instrumento.
Não devemos abrir mão dos princípios bíblicos e do Espírito de Profecia a respeito da música, mas devemos respeitar os diferentes gostos e elementos culturais.
Nossa igreja tem órgãos oficiais que divulgam a música, como a Voz da Profecia. Quando criticamos estes órgãos, estamos lutando contra nossa própria obra. Cabe a Deus o direito de julgar, e o nosso de respeitar a igreja e seus líderes.
É muito mais fácil deixar a responsabilidade para a instituição da igreja do que tentar levá-la sobre si. A igreja respeita suas convicções pessoais e gostos, por isso, respeite a igreja de Deus. Naquilo que ela ou seus líderes errarem, Deus fará Seu juízo.

Conclusão

Havia instrumentos de percussão ou bateria entre os instrumentos escolhidos para o templo do Antigo Testamento, mostrando que Deus não se opunha ao seu uso no serviço de adoração e louvor. A Bíblia e o Espírito de Profecia não proíbem o uso de instrumentos de percussão, mas recomenda princípios em que eles devam ser usados e executados. A posição oficial da igreja é o uso equilibrado e cuidadoso de todos os instrumentos (incluindo a bateria), seguindo os princípios inspirados, mas não proíbe o uso de nenhum deles.
Como cristãos devemos ser cuidadosos tanto ao escolher nossa música para louvor, adoração e outros fins, e também para não sermos críticos e emitir condenação deliberadamente, mas respeitar nossa igreja e suas recomendações.


Por: Pr. Yuri Ravem (Mestre em Teologia e Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia)


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Linda história - Ouvindo a voz de Deus - poder da oração


Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus! Se ainda fala com as pessoas, fale comigo! Eu irei ouvi-lo! Farei tudo para obedecê-lo!
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:

- Pare e compre um galão de leite!

Ele balançou a cabeça e falou alto:
- Deus? É o Senhor?

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.Porém, novamente, surgiu o pensamento:

- Compre um galão de leite!

-Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite!
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:

- Vire naquela rua!
-Isso é loucura...
Pensou e passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalhão ele falou alto:- Muito bem, Deus. Eu farei.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele freou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro
lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:

- Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua!O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.

- Senhor, isso é loucura!
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta...
- Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas!
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem!
Eu quero ser obediente!
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderemimediatamente, eu vou embora daqui!
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em péna sua soleira.
- O que é?
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês!
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos!
-Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado!
-Não tínhamos mais leite para o nosso bebê!
-Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite!
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite...Você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela ecolocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.



Autor desconhecido